Dolpy é uma gaivota. Todas as manhãs busca por peixe fresco na doca, algures em Stwischeengin. É orgulhosa, e do seu peixe não dá nem uma espinha para mais ninguém, esta gaivota só quer alimentar o seu ego. É bastante nova e voa por todo a terra para espalhar horizintes. Gosto de a ver voar por cima da minha casa, graciosa somente para ver as redondezas. Pára num ninho algures num campo de trigo, no cimo de uma chaminé de pedra gasta pelo tempo e pelo seu amigo vento. É alta, se a subisse provavelmente cairia a meio do caminho, é feita de barro e com acabamentos em pedra giz (consigo vê-la através dos meus binóculos que o meu avô me ofereceu quando eu era miúda). Esta chaminé pertence a uma fábrica de sabões, já bastante velha e abandonada, lembro-me que o meu avô trabalhava lá quando ainda era vivo. Param por lá, uma vez ou outra, cães esfomeados e magros, pobres em alimento e ricos na esperança de encontrar algum. Dolpy fica naquela alta chaminé num ninho feito com palhas trazidas por outras gaivotas e pelo vento contando segredos de todas as viagens que faz pelo mundo, ah, meu querido vento, quando voltas? (...) até ás 10 horas da manhã, depois, quando o Sol se encontra a 45º graus, ela parte para outra chaminé, deixando lá parte do seu pequeno-almoço. Os cães observam-na com grande admiração, depois de sair, ficam horas a olhar para aquele peixe trazido das águas e marinhas fortes, e pensam na maresia que o mar nos trás. Não são invejosos, e, não tentam roubar o peixe a Dolpy, talvez por saberem que o peixe é dela, não deles, ou então, porque sabem que as probabilidades de conseguirem subir á chaminé são de um em um milhão.
Ao meio-dia o Sol encontra-se a 90º graus, é realmente espantoso e grande a quantidade de animais que se encontram na rua, uns deitados no passeio e outros a passear. A rua, nesta altura parece um circo (...) Vejo andorinhas a voarem por cima do meu jardim de variadas cores com grande quantidade de flores, elas, pretas com um brilho no olhar, juntas como melhores amigas, miram o meu jardim, parece-me que gostam do que vêem.
Ao por-do-Sol, o Sol encontra-se a Este da minha casa e o céu encontra-se na cor de uma laranja fresca e apetitosa numa combinação de algodão doce de rosa solene, é uma bela combinação tenho que admitir, nessa altura, pouco animais se encontram na rua e o clima e temperatura estão amenos. É nessa altura que me favorece escrever portanto, saio de casa, pego em uma cadeira e vou para a rua escrever (...) Á noite, o clima costuma ser ameno, mais fresco obviamente, e apenas oiço os lobos a uivar. Ao inicio, quando vim para Stwischeengin, não conseguia aguentar com este barulho, agora tornou-se a minha música de ambiente para dormir.
Consigo descrever nas minhas folhas amachucadas pelo vento de Inverno, manchadas pelo café de Outono e quentes com o clima de Verão, que chegou a Primavera a Stwischeengin (...)
foi como eu, é por isso que ando a treinar para conseguir outra vez. Sigo tb :)
ResponderEliminarAmei a Dolpy *.*
ResponderEliminarSigo ! *
Obrigada :)
ResponderEliminarFico feliz por me seguires querida. :)
ResponderEliminarÉ sempre bom Sam, é bom termos alguém que nos lê.
ResponderEliminarMas isso é a minha opinião. :')
Ainda bem Sam. :')
ResponderEliminarsigo de volta *
ResponderEliminarÓ minha querida, adorei as palavrinhas que li, mesmo!
ResponderEliminarpois é, mesmo. obrigada!
ResponderEliminarsigo-te também
Adoro! Também te sigo doce e obrigada <3
ResponderEliminarmuito obrigada sam, estou a seguir também . e sabes ? acredito que sim . começo a sentir me muito bem..
ResponderEliminarobrigada, muito obrigada ;))
ResponderEliminarobrigada sam, estamos também.. não quero que nada disto se perca (:
ResponderEliminarnão tens de agradecer querida mas olha, apagaste o outro?
ResponderEliminarGostei muito *
ResponderEliminarParabéns pela escrita .
Um abraço , Tita (:
é muito reconfortante isso ((:
ResponderEliminarescreves muito bem mesmo, estou a seguir :)
ResponderEliminartento por ser :)
ResponderEliminarAdoro a forma como escreves, é mesmo viciante. sigo!